Eu tenho sido desafiado em vários momentos em minha vida e constantemente penso sobre como tenho conseguido me manter fascinado pelo que faço. Eu acredito que estou em um período onde consigo contribuir para melhorar a vidas das pessoas em vários aspectos.
Neste último domingo, almoçando com amigos, ao ser perguntado sobre as perspectivas deste ano, final da semana após o Carnaval, fizemos um balanço de expectativas, isso incluindo nossos planos e de nossos filhos. Não pude deixar de perceber que, quando falamos dos nossos, existe um exagero de preocupação. Desemprego, em alguns casos excesso de trabalho, relacionamentos amorosos que terminam etc.
Fiquei pensando em cada fala e não pude deixar de me lembrar do que a vida em nossas fases etárias significa e algumas coisas vieram à minha mente e que eu quero compartilhar.
Por mais que pensamos e analisamos a situação de cada um, temos a tendência de comparar a caminhada da vida de nossos queridos filhos com as nossas e achando que de alguma forma eles estão sofrendo ou tendo dificuldades em se acertarem. Mas, isso faz parte da vida! Pois a vida é composta de ciclos que compõem a nossa jornada.
Veja que aos vinte anos estamos vivendo de aprendizados, fizemos opções de que profissão seguir, entramos em uma faculdade, arrumamos o primeiro emprego e começamos a ter nossas primeiras experiencias profissionais. No campo afetivo, partimos para explorar relacionamentos a procura de uma cara metade. Portanto esta fase é a do aprendizado.
Em nossa vida aos trinta anos já conseguimos identificar algumas preferências e aumentamos o foco naquilo que mais gostamos, estes anos são intensos e de muito trabalho. Não podemos desconsiderar que esta é a fase da “ralação”. Para mulheres e alguns casais com a chegada dos filhos acontecem muitas mudanças, exigências e demandas que podem destruir relacionamentos, fazer você repensar nas opções feitas anteriormente e explorar novos caminhos profissionais e relacionamentos.
Nos nossos anos quarenta partimos para a nossa fase mais produtiva e onde colhemos os frutos plantados nas décadas anteriores. Neste período, a gente se sente maduro e conhecendo o caminho percorrido, a família já está formada, a gente já inicia a transferência de muitas coisas que aprendemos e praticamos a outras pessoas e inicia-se uma fase de colher resultados. Não é difícil pessoas assumirem cargos mais elevados nas organizações, mudarem de emprego por opções melhores ou iniciar uma vida empreendedora montando um novo negócio. Neste momento características especiais são exigidas, pois você está em um momento onde as habilidades de liderança fazem toda a diferença. Mas a tônica aqui é iniciar a colheita dos resultados que plantou.
Nos cinquenta aproveitamos a colheita dos anos anteriores. Os vinte, os trinta e os quarenta foram de muito trabalho, você é um especialista, e teve reconhecimento pelo trabalho e o respeito das pessoas. Talvez o momento de maior plenitude. Seus filhos na faculdade ou iniciando uma carreira e uma família que todos querem estar por perto.
Aos sessenta você já conquistou o máximo, muitas vezes já se aposentando, e inicia uma jornada diferente onde parece que os seus maiores talentos é de orientar as pessoas. O momento onde se retribui aos que estão no caminho de forma generosa. Digamos que é o momento da retribuição e da orientação.
Essa jornada é boa e facilmente percorrida se o caminho e os passos forem claramente demarcados. Mas você já pensou por que tantas pessoas não o percorrem colhendo os resultados esperados? Talvez porque não exista somente este caminho. Ou porque talvez, este caminho mediano te leva a um resultado também mediano. Você chega na colheita, mas não consegue orientar. Não tem mais pique para ajudar, a não ser, servir de referência. Terminamos a jornada e o que se sente é que estamos velhos e amargurados.
O caminho para a plenitude é um pouco mais estreito, cheio de pedras e revezes. Incerto e cheio de surpresas. Igualmente bom, mas é percorrido testando as suas habilidades ao máximo, provocando idas e vindas e cheio de experiências a serem compartilhadas.
Não tem nada errado nas pessoas que procuram um ou outro caminho, mas o que percebo é que muito cuidado tem que ser tomado no caminho mediano. Muitas vezes as pessoas ligam o piloto automático, seguem pelos anos e de repente perdem o controle de suas vidas.
Como descrevi, passar quarenta anos levando solavancos da vida e chegar à colheita é ótimo, mas muita gente não quer mais isso. Não querem esperar mais, não faz mais parte do estilo de vida ser o que fomos.
Por quê? Aqui vai alguns argumentos:
- A aposentadoria está morta. Cada vez mais o tempo de se aposentar fica mais longo. Tivemos um bom exemplo com a última reforma da previdência, mas isso acontecerá outras vezes à medida que a expectativa de vida aumenta. Essa história de direitos adquiridos vai cair por terra logo, logo. Isso valerá para os pensionistas e para o funcionalismo público.
- As novas gerações têm esperança. Os negócios precisam inspirar pessoas, hoje o jovem não embarca mais em causas sem significado. O resultado tem que ser imediato tem que ser já.
- Todo mundo pode jogar. Com tecnologias e conhecimentos sendo entregues em quantidades nunca vistas antes, qualquer pessoa pode chegar aonde quiser. Enquanto os estágios naturais da vida que mencionei anteriormente, perduraram por décadas agora tudo é muito rápido e tem muita gente chegando ao último estágio muito cedo. Na casa dos 30 ou quarenta. Veja os grandes negócios e fortunas criadas por pessoas que não chegaram aos trinta e cinco anos.
Isso não quer dizer que seguiram por atalhos, mas que ousaram caminhar por uma trilha mais estreitas e com mais novidades, se esmeraram em obter conhecimento, foram mais produtivos, exploraram as tentativas e erros mais vezes.
Hoje vejo vários exemplos de pessoas que estão na jornada da vida, muitas precisando que o caminho seja iluminado pois não conseguem ver as oportunidades e qual a melhor direção seguir. Não importa em qual fase do caminho você esteja. Isso é muito comum nos dias de hoje.
Fica aqui uma dica.
O caminho é atemporal. Não importa quantos anos tenha. Ele pode ser percorrido por qualquer um. Todos nós já fizemos coisas incríveis no passado. Não importa em qual área da vida, mas sempre estamos orgulhosos do caminho que percorremos até aqui. Cabe a cada um querer uma mudança em suas vidas para alcançar mais significado, caso seja isso que esteja sentindo.
Qualquer um que sinta essa necessidade deve se desafiar. Sugiro que volte a ler o roteiro do caminho e se sinta na casa dos vinte anos. Parece loucura, mas muita gente da velha guarda está fazendo isso de novo e cheio de gás. Se tem dúvida disso, aconselho a se inscrever em workshops presenciais e gratuitos do Facebook, do Google, frequente o Itaú Cubo, se inscreva e fique algumas horas no Google Campus. Você vai se espantar com a quantidade de gente além dos vinte, trinta e quarenta que estão lá.
Não importa a sua idade, não importa o que está te impedindo de ir adiante, você precisa saber onde está e o quer de sua vida.
Você só precisa começar.
Precisando explorar o seu potencial máximo, não importando em qual papel da vida seja? Eu como life e business coach posso ajudá-lo a alcançar o próximo nível.
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Eu sou Jório Mesquita, Everwise Mentor, coach certificado pela AUNLP, American Union of NLP. Master Practicioner em PNL pela Sociedade Internacional de PNL de Richard Bandler. Sou graduado em Administração de Empresas e com MBA pela Universidade de São Paulo,
Trabalhei em empresas multinacionais com atuação em vários Países da Europa, EUA e América Latina. Sou empreendedor, empresário e consultor de empresas em vários segmentos, tais como automobilístico, bancos, saúde, seguradoras entre outras.
Sempre atuei na formação de pessoas e de grandes grupos de pessoas das mais diferentes áreas e culturas.
Atualmente tenho como missão pessoal:
Ajudar pessoas a alcançarem os seus objetivos de vida através do processo de coaching e mentoring tornando-as mais felizes e realizadas.
Texto muito bem escrito! Estou na aprendizagem novamente. Descobrindo, aprendendo e sendo feliz! Obrigada por toda a orientação!