A frase “Isso aconteceu e é ruim” na verdade são duas impressões. A primeira – “Isso aconteceu” – é objetiva. A segunda – “é ruim” – é subjetiva.
O olho que percebe é fraco, o que observa é forte. O olho observador é o que vê simplesmente o que está ali. O olho que percebe vê mais do que está ali.
O olho que observa vê eventos, sem distrações, exageros e erros de
percepção. O olho que percebe vê “obstáculos insuperáveis” ou
“grandes contratempos” ou até apenas “problemas”. Isso traz seus
próprios problemas à tona. O primeiro é útil, o outro não é.
Nas nossas vidas, quantos problemas parecem surgir por aplicarmos julgamentos a coisas que não controlamos, como se houvesse um modo como elas deveriam ser?
Quantas vezes vemos o que pensamos estar ali ou deveria estar, em vez do que realmente está ali? Na PNL, como aprendemos, o mapa não é o território e sim uma representação do que achamos que é.
Equilibrando-nos e controlando nossas emoções, podemos ver as coisas como realmente são. Podemos fazer isso usando o nosso olho observador.
As percepções são o problema. Elas nos dão a “informação” de que não precisamos, exatamente no momento em que seria bem melhor focar no que está logo a nossa frente: O pior que poderia acontecer e imaginamos coisas em demasia.
Tudo sobre nossos cérebros de animais faz encontrar atalhos em busca do agir ou fugir em milésimos de segundos. É como o cérebro de um gato que a noite na calçada vê o farol do carro em sua direção e diz para ele correr porque a coisa pode ficar feia... E o danado muitas vezes foge atravessando a rua adiante do carro.
Este impulso de reação pode ser questionado por nós humanos tendo uma atitude de examinar a ameaça antes de agir, mas para isso é preciso ter força, é como desenvolver um músculo em nosso corpo que nos dará uma vantagem na vida.
Algumas técnicas nos ajudam a ter consciência de como as coisas acontecem e como “reagimos” a ela. Por exemplo:
Imagine quando entramos em uma discussão. Alguém se dirige a nós com palavras que não gostamos ou não merecemos, situações em família ou no trabalho que reagimos e nos destemperamos.
Por que neste momento não observar o que está sendo dito com objetividade e deixando as impressões de lado? Ou como os estoicos diziam “despir a lenda que as reveste” Ou ir ao ponto no que é fato. Muitas vezes tirar a importância do que está sendo colocado.
- Será que é tudo isso mesmo? Será que a coisa é tão boa ou ruim assim? Será que isso vale tanto?
É como falar de uma marca de vinho que se quer valorizar e fazermos as perguntas internas: Por mais que possa ser bom será que se justifica pagar por uma garrafa este valor? Ou se pensarmos que esse vinho foi feito de uvas velhas? Ou seja, é como desmerecer, despir, o que estamos observando para diminuir o impacto que isso causa sobre nós. Podemos fazer isso com qualquer pessoa ou coisa que fique no nosso caminho.
Com as pessoas críticas e negativas, que nos fazem sentir pequenos, vamos pegá-las e colocá-las nos seus devidos lugares. É muito melhor ver as coisas como são na verdade, não como as imaginamos.
Objetividade significa remover “você”, a parte subjetiva , da equação. Pense: O que acontece quando damos conselhos aos outros? Os problemas deles são cristalinos para nós, as soluções são óbvias. Com os outros, podemos ser objetivos mas somos diferentes quando se trata de nós mesmos.
Veja sua situação e finja que não está acontecendo com você. Finja que não tem importância. Não seria mais fácil para você saber o que fazer? Como seria bem mais rápido avaliar o cenário e suas opções? Você poderia minimizá-lo, eliminá-lo ou reavalia-lo com calma.
Pense em todos os modos como alguém poderia solucionar um problema específico. Dê a si mesmo clareza, não compaixão. É um exercício, o que significa que vão ser necessárias repetições. Quanto mais você tentar, mais aprende. Quanto mais perito você se tornar em ver as coisas pelo que são realmente, mais a percepção vai funcionar a seu favor, em vez de contra você.
Precisando explorar o seu potencial máximo, não importando em qual papel da vida seja? Eu como life e business coach posso ajudá-lo a alcançar o próximo nível.
Se de alguma forma este tema te tocou, por favor, seus comentários são valiosos para que eu me motive a escrever temas de relevância para o bem estar pessoal e poder ajudar mais e mais pessoas. Não hesite em compartilhá-los nas redes sociais.
Eu sou Jório Mesquita, Everwise Mentor, coach certificado pela AUNLP, American Union of NLP. Master Practicioner em PNL pela Sociedade Internacional de PNL de Richard Bandler. Sou graduado em Administração de Empresas e com MBA pela Universidade de São Paulo,
Trabalhei em empresas multinacionais com atuação em vários Países da Europa, EUA e América Latina. Sou empreendedor, empresário e consultor de empresas em vários segmentos, tais como automobilístico, bancos, saúde, seguradoras entre outras.
Sempre atuei na formação de pessoas e de grandes grupos de pessoas das mais diferentes áreas e culturas. Atualmente tenho como missão pessoal:
Ajudar pessoas a alcançarem os seus objetivos de vida através do processo de coaching e mentoring tornando-as mais felizes e realizadas.
Texto adaptado do livro de Ryan Holiday - O obstáculo é o caminho.
Comments